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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NOSSO PRESENTE À VOCES, TENHAM UMA ÓTIMA SEMANA ¨NÃO DESISTAM ¨Josh Groban

Você é amado (não desista) Josh Groban
Não desista
É só o peso do mundo
Quando você está com a alma pesada, eu sim, eu te levantarei.
Não desista
Porque você quer ser ouvido
Se o silêncio te guarda, eu sim, eu te guardarei.

Todo mundo quer ser compreendido
Bem eu posso te ouvir
Todo mundo quer ser amado
Não desista
Porque você é amado.

Não desista
É só a dor que você esconde
Quando você está perdido eu, eu te encontrarei
Não desista
Porque você quer queimar vivo
Se as trevas te cegam eu, eu te guiarei.

Todo mundo quer ser compreendido
Bem eu posso te ouvir
Todo mundo quer ser amado
Não desista
Porque você é amado.

(Você é amado)
Você é amado
(Você é amado)
Não desista
(Não desista)
É só o peso do mundo
(Você é amado)
Não desista
(Não desista)
Todos precisam ser ouvidos
(Não desista)
Você é amado
(Você é amado) 

domingo, 19 de dezembro de 2010

DEZEMBRO MES DOS DIREITOS HUMANOS - DIA 10 O DIA DOS DEFENSORES







Mensagem de Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia dos Direitos Humanos.
Em um mundo assolado por incertezas, é necessário que nos mantenhamos fiéis a uma linha moral. A dignidade e os direitos inerentes a cada pessoa devem ser o ponto de partida de todas as nossas ações, servindo ainda como medida do sucesso destas. A crescente complexidade do mundo não deve nos desviar desta verdade. Esta é a base de sociedades saudáveis e Estados fortes. É a base para uma ordem internacional mais justa e estável. O Dia dos Direitos Humanos representa uma oportunidade de relembrar a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal a ser alcançado por todos os povos e Estados.
A Declaração Universal é o cerne da ordem internacional baseada em valores, que se inspira no valor intrínseco de cada pessoa, sem qualquer tipo de distinção. Ela serve de espelho ao mundo, refletindo o progresso alcançado e os obstáculos a serem superados. Os direitos humanos são universais, mas nem sempre são universalmente aceitos. Nossa tarefa é persuadir e inspirar todas as sociedades e Estados a se moverem neste sentido. Todo passo adiante é um passo em direção à maior dignidade individual e ao bem comum de todas as sociedades. A humanidade nunca esteve tão bem conectada do que por meio de nossos direitos e liberdades fundamentais.
O Dia dos Direitos Humanos este ano é devotado à discriminação e ao papel dos defensores dos direitos humanos no combate à discriminação. A discriminação transgride os direitos e as liberdades fundamentais, além de violentar a dignidade humana. Ela ameaça o tecido de nossas sociedades, cada vez mais frágeis, alimentando o ódio e a ignorância. Ela tem muitas formas, mas sempre com a face do preconceito. A promoção dos direitos humanos e a luta contra a discriminação estão na base de todas as atividades da UNESCO.
Estes objetivos guiam nosso trabalho de eliminar os preconceitos raciais e estereótipos. Eles estão no centro de nossa ação de apoio à educação de qualidade para todas as crianças e adultos, de analisar as questões éticas levantadas pelo progresso mundial, de aproveitar o poder da ciência em prol do bem comum, e defender as liberdades de informações e expressão.
Como líder do Ano Internacional para Aproximação das Culturas, a UNESCO tem promovido a diversidade cultural como uma forma de criar tolerância e superar a discriminação. O diálogo das culturas é a melhor forma de incentivar o entendimento e o respeito entre os povos. Todas as culturas são diferentes, mas a humanidade é uma comunidade única quando se une ao redor dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
É necessário defender os direitos humanos a cada dia. Neste Dia dos Direitos Humanos, uno-me a toda a família da ONU para prestar homenagem aos defensores de direitos humanos em todo o mundo que, com sua coragem, falam e agem por todos nós, geralmente sob um grande risco pessoal. Suas vozes e ações devem ser ouvidas e defendidas por serem inerentes ao exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. A UNESCO está junto com eles na luta contra a discriminação.
fonte: BB Press

sábado, 5 de junho de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

o Brasil é julgado por "detenção arbitrária, tortura e desaparecimentos forçados"

Atualizado em  20 de maio, 2010 - 21:53 (Brasília) 00:53 GMT

Brasil é julgado na Corte Interamericana por ações do regime militar

Cezar Peluso (arquivo, foto: José Cruz/ABr)
Peluso afirmou que Lei da Anistia era fruto de acordo fechado por quem tinha legitimidade naquele momento
Depoimentos de familiares de desaparecidos durante a Guerrilha do Araguaia, na década de 70, marcaram nesta quinta-feira o início da audiência pública na Corte Interamericana de Direitos Humanos em que o Brasil é julgado por "detenção arbitrária, tortura e desaparecimentos forçados" durante operações do Exército naquele período.
Durante dois dias, o tribunal instalado em San José, na Costa Rica, vai ouvir depoimentos de representantes das vítimas e do Estado e de especialistas em legislação.
A sentença deve levar até seis meses para ser conhecida, mas pode determinar, entre outras medidas, uma revisão na Lei da Anistia, de 1979, apontada por representantes das vítimas como obstáculo às investigações.
No mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por sete votos a dois, o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de revisão da lei para permitir que agentes do Estado acusados de tortura durante o regime militar pudessem ser punidos.
Na julgamento do STF, o ministro Eros Grau, relator do processo, disse que não cabia ao Poder Judiciário rever o acordo político que resultou na anistia durante a transição do regime militar para a democracia.
Ao justificar seu voto pela improcedência da ação, o presidente do STF, Cezar Peluso, disse que a interpretação da anistia é "de sentido amplo e de generosidade, e não restrito" e que a Lei da Anistia era fruto de um acordo de quem tinha legitimidade social e política para celebrá-lo naquele momento.
Disse também que a ação não tratava do "direito à verdade histórica", porque há maneiras de se apurar responsabilidades históricas sem modificar a Lei da Anistia.
Caso
O caso levado à Corte Interamericana, chamado de "Gomes Lund e outros contra o Brasil", foi submetido ao tribunal pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
No documento de 87 páginas apresentado à Corte a comissão acusa o Estado brasileiro de "responsabilidade pela detenção arbitrária, tortura e desaparecimento forçado de 70 pessoas, entre membros do Partido Comunista do Brasil e camponeses da região, como resultado de operações do Exército brasileiro empreendidas entre 1972 e 1975 com o objetivo de erradicar a Guerrilha do Araguaia, no contexto da ditadura militar do Brasil (1964 – 1985)".
O texto afirma ainda que "em função da Lei da Anistia, o Estado não levou a cabo uma investigação penal com o objetivo de julgar e sancionar os responsáveis pelo desaparecimento forçado das 70 vítimas e pela execução extrajudicial de Maria Lucia Petit da Silva, cujos restos mortais foram encontrados e identificados em 14 de maio de 1996".
A comissão pede à Corte que "ordene ao Estado adotar todas as medidas que sejam necessárias a fim de garantir que a Lei da Anistia não continue representando um obstáculo para a persecução penal de graves violações de direitos humanos que constituam crimes conta a humanidade".
Pede também, entre outras medidas, a publicação de "todos os documentos relacionados com as operações militares contra a Guerrilha do Araguaia".
Testemunhas
As testemunhas do Estado brasileiro são o ex-presidente do STF José Paulo Sepúlveda Pertence e o ex-ministro da Justiça José Gregori, que devem falar das medidas de reparação já implementadas.
As vítimas no processo são representadas pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil), pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos de São Paulo.
Segundo o Cejil, "durante mais de 30 anos o Estado se negou a entregar informações acerca do paradeiros dos desaparecidos" ou a iniciar uma investigação criminal para esclarecer os fatos e determinar responsabilidades. O grupo diz que, para isso, o governo se apoiou na Lei da Anistia.
Essas ONGs querem que a Corte estabeleça a responsabilidade internacional do Estado brasileiro "pelas violações aos direitos humanos das vítimas" e que "se pronuncie acerca da incompatibilidade da Lei de Anistia com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e com a jurisprudência internacional".
Segundo o especialista em legislação de Direitos Humanos na América Latina Douglas Cassel, professor de Direito da Universidade Notre Dame, em Indiana, caso o Brasil seja responsabilizado, vai enfrentar pressão internacional.
Cassel afirma que o Brasil é obrigado a cumprir a determinação da Corte. Caso não obedeça à decisão, a violação seria relatada à assembleia geral da OEA.
"O Brasil ficaria sujeito a um certo grau de desaprovação diplomática", disse Cassel à BBC Brasil.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100520_cortejulgaaraguaia_ac.shtml